quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Socorro! Estão agredindo o Vernáculo

Recebi um e-mail no dia 15 deste que me intrigou bastante e gostaria de publicar a minha indignação, bem como o parecer de um leitor de Santa Catarina sobre o assunto tão badalado nos meios de comunicação, o uso do termo Presidenta.

"SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA

Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff.

As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão.

* * *

Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final.

Vamos ao parecer do leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado "Olha a 'Vernácula' ":

"No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.

Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante…

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não “adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.

Um bom exemplo seria:

A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta.”

Da mesma forma, temos visto nos canais de televisão, no seu horário nobre, um comercial que também tem ferido os melhores ouvidos conhecedores da nossa Língua Pátria.

Sou obrigado a dar o nome aos bois, não querendo aqui fazer "merchandising", mas simplesmente como denúncia à essa agressão à nossa língua.

Há uma figura de linguagem chamada Silepse, que pode ser de número, gênero e pessoa, que faz a concordância não com a sua forma gramatical, mas com a idéia.
A silepse de número é frequente quando o sujeito da oração é representado por um termo que transmite ideia de coletividade, mas tem forma singular. Recomenda-se, na norma culta, evitar a silepse de número, embora ela apareça em algumas obras literárias. Ex.: Assim é o povo desse lugar. Brigam por seus direitos.

Assim como não dizemos "O Estados Unidos é um país bastante adiantado" e sim, "Os Estados Unidos são um país adiantado", temos que concordar o artigo definido com o sujeito da frase.

A agressão à língua e aos bons ouvidos tem sido repetida várias vezes, no horário nobre, nos principais canais de televisão: "Cairam os preços na Casas Bahia...",
quando o correto, dentro das melhores normas da nossa língua seria: "Cairam os preços nas Casas Bahia", mesmo que somente se tratasse de uma única loja da citada entidade comercial.

Se se considerar que o comercial é para várias lojas da mesma entidade comercial, fica evidenciado com mais vigor a agressão à língua.

Fica aqui a minha denúncia e o meu desabafo por esses dois gritantes exemplos de agressão à língua.

Até mais...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

REVISÃO DE MONOGRAFIAS E OUTROS PELAS NORMAS ABNT

Faço Revisão de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e Monografias, através das normas ABNT, utilizando a Nova Ortografia da Língua Portuguesa.

Os interessados deverão contatar-me através do e-mail nelioguimaraes@gmail.com para acertarmos detalhes, como envio do material, que deverá estar desbloqueado, a fim de poder ser revisado, atualizado e adequado conforme preceitua as normas.